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O processo de museificação da casa de Rui Barbosa: de residência a instituição (1924-1966)



Neste resumo, será apresentado o objetivo principal da pesquisa de monografia “O processo de museificação da casa de Rui Barbosa: de residência a instituição (1924- 1966)”, que consiste em analisar o processo que envolveu a transformação da casa de Rui Barbosa em museu, seu tombamento e seu significado na política de proteção ao patrimônio nacional.


Para isso, é necessário compreender a tentativa de governantes e letrados da Primeira República Brasileira em formar o seu panteão de heróis nacionais, com o intuito de legitimar o regime e criar na sociedade um sentimento de pertencimento e identidade nacional, escolhendo assim a figura de Rui Barbosa para esse papel e transformando a casa em que viveu no primeiro museu-casa do país. Para uma melhor compreensão dessa questão, é preciso examinar processos, decretos e quais foram os personagens envolvidos na museificação da casa.


É preciso, também, investigar a construção da imagem de Rui Barbosa, sempre permeada por críticas e louvores, e como essa imagem que, apesar das questões polêmicas, a opinião pública fez vencer apenas as faces positivas - glorificando a vida e o legado de Barbosa - ajudou a transformar a sua residência, e a sua memória, em patrimônio material e imaterial, após a sua morte. Considerando as noções e os discursos acerca do patrimônio no Ocidente e as práticas de proteção a ele, no Brasil.



Mariana Freitas de Andrade é formada em História (licenciatura e bacharelado) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda do Programa de Pós- Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS/UFRJ).

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