top of page
Foto do escritorOutrora

Conceito de Romanização

Atualizado: 8 de jan. de 2018



Pensar a ideia de Romanização, tantas vezes falada em aulas de História Antiga, pode se tornar um problema quando trabalhada de forma homogênea.

Para entender o processo de Romanização, é necessário considerar a formação de um Imperium que não contava apenas com Roma, mas que também dialogava com suas províncias anexadas e suas diferentes culturas através das práticas do imperialismo romano.


Portanto, a Romanização surge como um modo de assimilação cultural do ‘’outro’’, daquele que não é ‘’civilizado’’, que é ‘’bárbaro’’. É através dessa troca de contato que começa a surgir uma noção de identidade romana que, por sua vez, também não possui aspecto uniforme, mas que, ainda assim, é de extrema relevância para o conceito de Romanização.

Além disso, nem os próprios romanos eram capazes de chegar a um consenso sobre o que era ser romano. Entretanto, ainda que pareça lógico, não é recomendável analisá-los por meio de livros da Antiguidade, visto o tamanho extenso da História Romana e a versatilidade de seus atores.


Desta forma, entende-se que o processo de Romanização atuou em um momento de grande interação cultural (a expansão do Imperium Romanum), onde cada mecanismo contava para a formação desse enorme quebra-cabeça. Os discursos civilizatórios do projeto imperial expansionista juntamente a vontade de uma urbe elitista de se ter um ideal romano, contribuíram como moldes para a mobilidade do público e do privado no mundo romano, que no final consistia na Romanização.









*Ana Beatriz Vargem Pinheiro, 18 anos, graduanda em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Possui interesse em áreas relacionadas à História Antiga e Antiguidade Tardia, que retratem o imaginário romano.

0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Commentaires


bottom of page